Pais, alunos e empregados abraçam Colégio Angélica
Começam as manifestações para evitar o fechamento da escola com 61 anos de história. Manifestantes recolhem assinaturas e anunciam passeata para sábado
Começam as manifestações para evitar o fechamento da escola com 61 anos de história. Manifestantes recolhem assinaturas e anunciam passeata para sábado
[imagem13684] FABRICIANO – Como primeira atividade para tentar impedir que o Colégio Angélica, localizado na Rua Maria Matos, no Centro de Coronel Fabriciano, feche suas portas, como já anunciado por sua diretoria, uma manifestação foi realizada na porta do educandário, por volta das 13 horas desta quarta-feira (14), mobilizando pais, alunos e funcionários da escola.
Durante o evento todos portavam bandeiras e cartazes e diziam palavras de ordem. Logo a seguir aconteceu o abraço simbólico em volta do prédio, com os participantes fazendo orações.
O Colégio Angélica foi fundado pelas Irmãs Carmelitas da Divina providência e completa 61 anos no próximo dia 26. A escola tem hoje 346 alunos de ensino fundamental ao médio.
O diretor Pedagógico do Colégio, José Amilar da Silveira, que durante muitos anos também foi diretor do Colégio São Francisco Xavier, em Ipatinga, afirma que o aviso de que a instituição não abrirá suas portas a partir de janeiro do ano que vem foi repassado pelas Irmãs Carmelitas da Divina Providência, entidade que é a mantenedora do Colégio, na última sexta-feira (9).
Segundo ele, na reunião que contou coma presença das freiras, pais e funcionários da escola, as representantes da entidade mantenedora alegaram que o Colégio Angélica já vinha apresentando resultados negativos no quadro sócio-econômico há alguns anos. Diante da negatividade desse quadro a mantenedora do Colégio, mesmo lamentando ter que tomar essa decisão, não tem mais como garantir o funcionamento da escola. José Amilar disse ainda: “Todos nós aqui presentes neste manifesto amamos o Colégio e não queremos o encerramento das atividades. Por isso estamos fazendo esse abraço simbólico na entidade para mostrar que queremos que esta escola permaneça aberta em nossa comunidade. Ao mesmo tempo, estão sendo estudadas alternativas para serem levadas até a entidade mantenedora para ver se existe a possibilidade de se discutir a manutenção da escola aberta”.
Amilar lembrou que “na reunião que as representantes da mantenedora tiveram conosco não foi alimentada esta expectativa. Mesmo assim a população escolar, ao tomar conhecimento do fechamento, está buscando este caminho”.
Abaixo-assinado e reunião
Um dos Coordenadores do movimento que tenta evitar o fechamento do Colégio Angélica, o ex-professor da escola, João Damasceno, explica que uma das alternativas que será discutida com as Irmãs Carmelitas seria o que já aconteceu com o Unileste, ou seja, a troca da entidade mantenedora da escola. Outra possibilidade, segundo ele, é a construção de pontos de comércio na frente do Colégio Angélica, onde se localiza hoje um pátio arborizado e uma quadra esportiva. Com a renda dos alugueis destes comércios a escola poderia se manter. “Mas estes são trunfos que temos nas mãos que serão apresentados no momento certo”, diz João Damasceno. Ele ainda acrescenta: “Neste sábado (17), às 9h, nós, pais, alunos e funcionários faremos uma passeata pelas ruas principais do Centro de Coronel Fabriciano com cartazes e todos vestindo camisas demonstrando nosso desgosto pelo fechamento da escola. Vamos trabalhar com o slogan ‘Fica Angélica’, até que uma solução seja encontrada para esse problema que afeta a instituição escolar mais antiga de nossa região”.
João Damasceno ainda informa que estão sendo coletadas assinaturas até o próximo dia 20 e que depois serão entregues pelo Bispo Emérito da Diocese de Itabira/Coronel Fabriciano, Dom Lélis Lara, em reunião ainda a ser agendada com as Irmãs Carmelitas, na semana que vem. O abaixo-assinado já conta com mil assinaturas de toda sociedade fabricianense que não concorda com o fechamento das portas do Colégio Angélica.
Damasceno explica: “Nesta reunião da próxima semana a comissão que irá acompanhar Dom Lara vai ouvir os motivos que estão levando as freiras a fechar a escola. Somente após debatermos a questão com elas é que iremos apresentar as alternativas que estamos estudando”.
fonte:<http://www.jvaonline.com.br/novo_site/ler_noticia.php?id=93125>Durante o evento todos portavam bandeiras e cartazes e diziam palavras de ordem. Logo a seguir aconteceu o abraço simbólico em volta do prédio, com os participantes fazendo orações.
O Colégio Angélica foi fundado pelas Irmãs Carmelitas da Divina providência e completa 61 anos no próximo dia 26. A escola tem hoje 346 alunos de ensino fundamental ao médio.
O diretor Pedagógico do Colégio, José Amilar da Silveira, que durante muitos anos também foi diretor do Colégio São Francisco Xavier, em Ipatinga, afirma que o aviso de que a instituição não abrirá suas portas a partir de janeiro do ano que vem foi repassado pelas Irmãs Carmelitas da Divina Providência, entidade que é a mantenedora do Colégio, na última sexta-feira (9).
Segundo ele, na reunião que contou coma presença das freiras, pais e funcionários da escola, as representantes da entidade mantenedora alegaram que o Colégio Angélica já vinha apresentando resultados negativos no quadro sócio-econômico há alguns anos. Diante da negatividade desse quadro a mantenedora do Colégio, mesmo lamentando ter que tomar essa decisão, não tem mais como garantir o funcionamento da escola. José Amilar disse ainda: “Todos nós aqui presentes neste manifesto amamos o Colégio e não queremos o encerramento das atividades. Por isso estamos fazendo esse abraço simbólico na entidade para mostrar que queremos que esta escola permaneça aberta em nossa comunidade. Ao mesmo tempo, estão sendo estudadas alternativas para serem levadas até a entidade mantenedora para ver se existe a possibilidade de se discutir a manutenção da escola aberta”.
Amilar lembrou que “na reunião que as representantes da mantenedora tiveram conosco não foi alimentada esta expectativa. Mesmo assim a população escolar, ao tomar conhecimento do fechamento, está buscando este caminho”.
Abaixo-assinado e reunião
Um dos Coordenadores do movimento que tenta evitar o fechamento do Colégio Angélica, o ex-professor da escola, João Damasceno, explica que uma das alternativas que será discutida com as Irmãs Carmelitas seria o que já aconteceu com o Unileste, ou seja, a troca da entidade mantenedora da escola. Outra possibilidade, segundo ele, é a construção de pontos de comércio na frente do Colégio Angélica, onde se localiza hoje um pátio arborizado e uma quadra esportiva. Com a renda dos alugueis destes comércios a escola poderia se manter. “Mas estes são trunfos que temos nas mãos que serão apresentados no momento certo”, diz João Damasceno. Ele ainda acrescenta: “Neste sábado (17), às 9h, nós, pais, alunos e funcionários faremos uma passeata pelas ruas principais do Centro de Coronel Fabriciano com cartazes e todos vestindo camisas demonstrando nosso desgosto pelo fechamento da escola. Vamos trabalhar com o slogan ‘Fica Angélica’, até que uma solução seja encontrada para esse problema que afeta a instituição escolar mais antiga de nossa região”.
João Damasceno ainda informa que estão sendo coletadas assinaturas até o próximo dia 20 e que depois serão entregues pelo Bispo Emérito da Diocese de Itabira/Coronel Fabriciano, Dom Lélis Lara, em reunião ainda a ser agendada com as Irmãs Carmelitas, na semana que vem. O abaixo-assinado já conta com mil assinaturas de toda sociedade fabricianense que não concorda com o fechamento das portas do Colégio Angélica.
Damasceno explica: “Nesta reunião da próxima semana a comissão que irá acompanhar Dom Lara vai ouvir os motivos que estão levando as freiras a fechar a escola. Somente após debatermos a questão com elas é que iremos apresentar as alternativas que estamos estudando”.
