IPATINGA - Depois de passar quatro dias na ante-sala do prefeito Robson Gomes (PPS), pressionando pelo reinício das negociações sobre o pagamento do Piso Nacional, os professores da rede municipal de ensino, em greve desde o dia 8 de junho, saíram do prédio no fim da tarde desta segunda-feira (20). Foi após conseguirem agendar uma reunião de negociações com a Administração Pública.
Segundo o sindicato da categoria, apesar da saída dos profissionais a greve e o acampamento montado em frente ao prédio permanecem até o fim das negociações. “A paralisação e os manifestos vão continuar. Porém optamos por deixar o prédio, já que conseguimos agendar nossa primeira reunião”, disse Leida Tavares, coordenadora do Departamento de Formação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), subsede de Ipatinga. “Estamos reabrindo as negociações e aguardamos sensibilidade por parte dos secretários municipais, para que haja um avanço na conversa”, declarou. A primeira reunião entre o sindicato e a Administração Pública ocorreu às 18h desta segunda-feira.
Diálogo
Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, o prefeito Robson Gomes da Silva (PPS) pediu nesta segunda-feira (20) a reabertura do diálogo com a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). As negociações estavam paralisadas por causa de uma greve deflagrada pelos professores. Antes de decidir pela reabertura do diálogo, o prefeito esteve reunido com o presidente do Conselho Consultivo, José Edélcio Drumond, e o padre Francisco Guerra, que também colaboraram na intermediação.
“Vamos manter o diálogo e esperamos que o Sindicato termine com a greve. A classe recebeu em dois anos 30% de aumento e neste momento a Lei de Responsabilidade Fiscal não nos permite qualquer reajuste”, disse Robson Gomes.
Para a coordenadora de Formação do Sind-UTE, Leida Tavares, a participação do Conselho foi decisiva. “Eles foram interlocutores do governo para que pudesse garantir o retorno das negociações. Estamos reabrindo a negociação e os rumos dela serão definidos por quem estiver na mesa”, ressaltou.
Segundo a prefeitura, em Ipatinga os educadores recebem inicialmente um valor de no mínimo R$ 1.282,09, para uma jornada de 20 horas, equivalente a quatro horas por dia, acima do valor estabelecido pelo governo federal e de todas as cidades da Região Metropolitana do Vale do Aço. A PMI ainda acrescenta que “a maioria dos professores já praticam uma jornada dobrada, que é a extensão de sua carga horária para até 40 horas semanais, o que, por consequência, eleva o valor do vencimento básico para R$ 2.564”.
Hoje, os professores da rede municipal requisitam um piso de R$1.597,00, o que segundo a PMI inviabilizaria a folha de pagamento da Prefeitura de Ipatinga e por conseqüência impediria que os demais servidores do município obtivessem durante alguns anos qualquer tipo de aumento salarial.
Segundo o sindicato da categoria, apesar da saída dos profissionais a greve e o acampamento montado em frente ao prédio permanecem até o fim das negociações. “A paralisação e os manifestos vão continuar. Porém optamos por deixar o prédio, já que conseguimos agendar nossa primeira reunião”, disse Leida Tavares, coordenadora do Departamento de Formação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), subsede de Ipatinga. “Estamos reabrindo as negociações e aguardamos sensibilidade por parte dos secretários municipais, para que haja um avanço na conversa”, declarou. A primeira reunião entre o sindicato e a Administração Pública ocorreu às 18h desta segunda-feira.
Diálogo
Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, o prefeito Robson Gomes da Silva (PPS) pediu nesta segunda-feira (20) a reabertura do diálogo com a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). As negociações estavam paralisadas por causa de uma greve deflagrada pelos professores. Antes de decidir pela reabertura do diálogo, o prefeito esteve reunido com o presidente do Conselho Consultivo, José Edélcio Drumond, e o padre Francisco Guerra, que também colaboraram na intermediação.
“Vamos manter o diálogo e esperamos que o Sindicato termine com a greve. A classe recebeu em dois anos 30% de aumento e neste momento a Lei de Responsabilidade Fiscal não nos permite qualquer reajuste”, disse Robson Gomes.
Para a coordenadora de Formação do Sind-UTE, Leida Tavares, a participação do Conselho foi decisiva. “Eles foram interlocutores do governo para que pudesse garantir o retorno das negociações. Estamos reabrindo a negociação e os rumos dela serão definidos por quem estiver na mesa”, ressaltou.
Segundo a prefeitura, em Ipatinga os educadores recebem inicialmente um valor de no mínimo R$ 1.282,09, para uma jornada de 20 horas, equivalente a quatro horas por dia, acima do valor estabelecido pelo governo federal e de todas as cidades da Região Metropolitana do Vale do Aço. A PMI ainda acrescenta que “a maioria dos professores já praticam uma jornada dobrada, que é a extensão de sua carga horária para até 40 horas semanais, o que, por consequência, eleva o valor do vencimento básico para R$ 2.564”.
Hoje, os professores da rede municipal requisitam um piso de R$1.597,00, o que segundo a PMI inviabilizaria a folha de pagamento da Prefeitura de Ipatinga e por conseqüência impediria que os demais servidores do município obtivessem durante alguns anos qualquer tipo de aumento salarial.